Pode?!

 
     Oi pessoas!

     Tudo bem? Espero que sim. Como está sendo o seu dia? O que você fez hoje? Sabe o que eu fiz hoje? Tá bom, se você não sabe, eu vou contar pois eu acho que você está muito interessado(a) em saber: Acordei às 8h com a expectativa de ir ao centro postar um documento muito importante da escola em que trabalho. Não sabe que eu trabalho numa escola? Ah, ok, deixa eu dizer qual é... Não. Não preciso escrever isto aqui no blog pois, se você me tem no Facebook ou em alguma outra rede social, já deve saber.
     Então... Cá estou eu, mais uma vez, escrevendo baseado na solicitação de um leitor do blog. Leitor este que, quem me conhece, sabe que convive diariamente comigo (exceto quando não nos encontramos devido nossos horários não se baterem sempre). Pois bem, este meu amigo me colocou numa tremenda saia justa ao propor este tema. Por que? A resposta é simples: Ele vive implicando comigo por conta do meu "vício" em internet. Se sou viciado ou não, eu não sei (ou não quero admitir).
     Mas qual é o limite aceitável entre a vida pessoal e o virtual? O que é correto ou não ser postado, compartilhado, curtido? O que é proibido, errado, feio, estranho, para ser exibido no seu perfil? Até onde as pessoas são capazes de ir para conseguir popularidade na rede? Ou não, pois algumas o fazem apenas por "inocência". Será mesmo que podemos julgar, interferir ou sugerir o que uma pessoa pode ou não fazer no virtual? A tal frase: "O perfil é meu e eu compartilho, posto, curto e comento o que quiser" é mesmo uma resposta a todas estas questões? Várias vezes estas perguntas tentaram ser respondidas em rodas de amigos que participei e sempre me surpreendo a cada resposta nova que é dada.
     Eu sou um ótimo exemplo de alguém que é adepto do virtual. Tenho limites? Tenho Bom senso? Não! Pelo menos não tinha até bem pouco tempo. Fui influenciado por esse meu amigo? Talvez (ou sim). Já conversamos muito sobre esse tema e, lógico, algo ficou na minha cabeça. Não estou aqui querendo ser exemplo de mudança pra ninguém. A única coisa que realmente entrou em minha cabeça foi no que diz respeito à minha posição diante de outros que me têm como exemplo. Sou professor. Querendo eu ou não, sou observado (por alguns) como alguém a ser seguido, copiado, sou referência.
    Não sou, nem de longe, a pessoa mais indicada a redigir algo a respeito do tema proposto (maldade do meu amigo ao sugerir o assunto). Já fiz várias marmeladas na net, já paguei diversos micos, já retirei fotos e postagens, já me arrependi váááááárias vezes (sou humano). Hoje eu erro menos (bem menos). Estou mais consciente do que é "aceitável" ser visto, por quem me segue, no meu perfil. Jamais vou criar perfil profissional e pessoal. Ou tenho apenas um ou não tenho nenhum. Prefiro balancear tudo (é desafiador, mas é bacana).
     Só não concordo com a fuga da realidade para a rede. Sei lá, acho loucura. Que passo horas no computador, é fato. Aqui em casa eu estou cansado de ouvir as piadas dos meninos a este respeito. O pior é que há um fundo de verdade nisso tudo. Foi daí que percebi que, por mais que seja legal, ficar aqui dentro é perigoso. Há um mundo lá fora (que frase mais clichê kkkkkkkk). Mas me diga se essa frase não faz sentido pra muita gente que você conhece e se você não teve vontade de falar a elas (se é que não já falaram a você srsrsrsrs). O poder de tornar o virtual em real é tão grande que você, caro leitor, acha que eu sorri de verdade com esses "kkkkkkkkk" e "rsrsrsrsrs". Não, não sorri.
     Eu sei bem que há quem diga que não há problema como também há quem diga o contrário. O que eu sei depois disso tudo é que cada um é livre pra fazer o que quiser na net. Não sou adepto do regime de críticas a determinados perfis. Porém aprendi, a duras penas que, querendo ou não, rede social é uma lugar perigoso. Este blog é mais um exemplo de tudo. São meus pensamentos, minhas ideias, meus conceitos, minhas verdades, meus medos, anseios e desejos. Postar aqui o que eu não falo às pessoas é, de longe, o maior exemplo que eu posso lhe dar, caro leitor, do quão real pode ser a vida virtual de algumas pessoas. Garanto que quem lê e acompanha o TemMaiss me conhece bem melhor do que quem apenas me ouve em conversas diversas do cotidiano.

Hoje não tem pensamento porque nenhum pensador conhecido
escreveu algo de efeito sobre esse assunto.

Tem Mais?
Tem. Mas eu não sei quando vou querer me expor novamente.

Ton

Espero que você tenha se conectado comigo após a leitura deste texto.

    Nenhum comentário: