Este post de hoje fere todos os princípios imaginados por mim ao criar este blog. Estou escrevendo sob encomenda. De todas as motivações para escrever, esta é a menos provável e a menos aceitável por mim (até agora). Não! Não estou escrevendo com má vontade, com desdém ou mesmo sendo pago para tal. É justamente por estar escrevendo desta forma, que dei este título à postagem. Como tive essa ideia? Então... Pedi a um amigo meu que sugerisse um tema para eu escrever algo para o blog (jamais me imaginei fazendo isso) e não é que ele me pediu pra falar justamente sobre o que eu pensei em escrever?!
O mais engraçado de tudo isso foi que, ao solicitar um tema para o blog justamente por querer sair da minha zona de conforto, Alysson e Alex propuseram o tema que me instigou à solicitação. Estranho né? Bom, vamos ao texto de hoje, que é o que me trouxe aqui.
Estava há algum tempo analisando o que estava me motivando a escrever para o blog e percebi que tinha algo diferente. Não sei se desmotivação ou se falta de assunto. Fiquei com medo. Porém, ponderei melhor a respeito disso e notei o óbvio: Estava acomodado em meus próprios entendimentos, perdido em minhas limitações. Falta de criatividade autoral? Não! Quem acompanha o blog sabe que, há meses atrás, eu escrevi sobre gostar de mexer no que está quieto. Este blog estava.
Você já se pegou parado no tempo? Já, alguma vez na vida, percebeu que a sua existência virou uma rotina (tediosa às vezes)? E o que você fez quanto a isso? O que fazer quanto a isto de sentir-se imantado em uma cadeira confortável que não dá vontade de sair de lá? É complicado dar o primeiro passo em direção a um destino desconhecido, uma zona nunca antes visitada, um local, até então, "sombrio".
Nunca gostei de mesmice. Nunca. Gosto de bagunça, de novidades, de surpresas, de ficar, constantemente, surpreendido. E era isso que não estava acontecendo comigo aqui, neste espaço que eu escolhi para jogar tudo que minha língua não consegue confidenciar a ninguém. Isso aqui precisava ser remexido, revirado, renovado, reescrito, reeditado, refeito (entenderam a cara nova do blog agora?).
Se as pessoas parassem em determinados momentos de suas vidas e percebessem o quanto é bom sair de sua zona de conforto e trilhar por novos caminhos, saberiam do que estou falando. Deixar pra trás o que já está criando poeira, olhar para aquela rua que "eu nunca andei", pegar o ônibus que nunca peguei, o trem que nunca entrei, ir a lugares nunca antes visitados, tentar, experimentar, provar, viver. Isso sim faz com que nossa mente se abra e consiga absorver novas ideias, novos horizontes, novos saberes.
Mudanças nem sempre são esperadas, nem sempre são bem-vindas, nem sempre são vistas com bom olhos, nem sempre são aceitas. Mas por que não experimentar? Por que não provar-se? Olhar-se com outros olhares, ouvir-se com outros ouvidos, por que não? Se você, meu caro leitor, não consegue responder essa simples questão, imagino estar na hora de tentar. Lembra do peixinho lá em cima? Por que não você também?
Já fiz isto várias vezes (pular em outros aquários). É bom. É prazeroso. É renovador. É reconfortante. Ultimamente tenho me perguntado se já não está na hora de provar de outros mares. Tenho me observado em uma lagoa onde tudo já foi visto, visitado, descoberto e vivido. Agora estou apenas analisando as lagoas vizinhas e vendo a distância que tenho que tomar para saltar e poder alcançá-las. Iniciando por este blog, vou transformar outros lugares em minhas zonas de conforto. Garanto que em cada uma delas eu vou aprender mais e mais. Não gosto de conforto. Não neste sentido. E você?
Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre.
Charles Chaplin
Nada é permanente, exceto a mudança.
Heráclito
Uma mudança deixa sempre patamares para uma nova mudança.
Nicolau Maquiavel.
Tem mais?
Tem. Ou quando eu escolher um tema ou quando alguém sugeri-lo a mim.
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